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1.
Em 2018, depois de um acordo da Real Ficção com a Promarte para assegurar a produção local de um documentário sobre MIA COUTO, logo depois de Sol de Carvalho ter adaptado o conto do escritor, "O dia em que explodiu Mabata Bata", vencedor de um concurso audiovisual da CPLP, as partes chegaram a um óbvio consenso. Na sequência de um acordo verbal entre o autor e o realizador, havia ficado acordado que a próxima meta seria a adaptação do romance A VARANDA DO FRANGIPANI. O projecto foi submetido a concurso e ganhou apoio para o desenvolvimento, que implicou a escrita do guião.
2.
MIA COUTO e SOL CARVALHO decidiram trabalhar juntos no guião, desafio que só foi vitorioso dada a forte e longa amizade entre os dois. Era a primeira vez que MIA se aventurava na escrita da adaptação cinematográfica de um seu próprio romance. Valeu a enorme flexibilidade para se encontrar um tronco comum. Felizmente o autor assumiu a necessidade de ser livre do seu próprio trabalho e vieram dele muitas modificações ao texto original. Uma das mais interessantes mudanças foi a sensação comum de que a Fortaleza de São Sebastião, na Ilha de Moçambique (a primeira capital do vice- reinado português durante a colonização) era mais do que um simples cenário, mas uma personagem que dava um maior significado à trama e especialmente às restantes personagens. Daí resultou O ANCORADOURO DO TEMPO. Os produtores RUI SIMÕES e JACINTA BARROS pegaram neste dossier e juntamente com o co-produtor africano submeteram-no ao concurso do ICA para apoio à co-produção com os países de língua portuguesa. Nova vitória. O sonho começava a tomar forma...
3.
Fez-se uma primeira viagem à Ilha, no meio da pandemia do Covid, na qual se recolheram vídeos e fotos. Começou uma primeira abordagem à relação dos espaços com a história, e permitiu também a apresentação deste site.
4.
Agora os concursos para completar a montagem financeira. A procura de co produtores internacionais e de oportunidades para novas parcerias. Tomamos iniciativas e aguardamos por resultados, estando abertos a diversas possibilidades.
5.
O trabalho começa a dar os seus frutos e as boas notícias começam a chegar.
Primeiro da RTP, e agora do World Cinema Fund, juntamente com a recomendação para o Programa ACP Co-produção Audiovisual.
6.
O projeto cinematográfico, do realizador moçambicano Sol de Carvalho, vai receber financiamento de um fundo alemão de apoio ao cinema, associado ao Festival de Cinema de Berlim.
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